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[aratinga]

guirri | n. m.

Ave psitaciforme (Aratinga weddellii) da família dos psitacídeos....


cacaué | n. m.

Ave (Aratinga maculata) da família dos psitacídeos....


aratinga | n. f.

Designação comum a diversas aves da família dos psitacídeos, do género Aratinga....


jandaia | n. f.

Designação dada a várias aves psitaciformes da família dos psitacídeos, em especial do género Aratinga, de plumagem de coloração viva, em geral laranja, amarela e verde....


Ave psitaciforme (Aratinga solstitialis) da família dos psitacídeos....


Ave psitaciforme (Aratinga jandaya) da família dos psitacídeos, de plumagem amarela na cabeça e garganta, alaranjada no ventre e verde no dorso e asas....


Ave (Aratinga solstitialis) da família dos psitacídeos....


Ave psitaciforme (Aratinga jandaya) da família dos psitacídeos, de plumagem amarela na cabeça e garganta, alaranjada no ventre e verde no dorso e asas....


Ave psitaciforme (Psittacara leucophthalmus) da família dos psitacídeos....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.


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